Chicago - Uma agradável surpresa!
Cidade movimentada rodeada por água ...
Comboios que serpenteiam os prédios ....
E o eterno BLUES!
(foi o que a gripe possibilitou, mas, felizmente já passou!)
San Francisco - A cidade do pecado a cores ...
Cidade de grandes relevos banhada pela sua sumptuosa Baía ...
Construções de várias épocas imprimem atmosferas diferenciadas ...
Os eléctricos transmitem movimento às ruas ...
San Francisco a cores ...
San Francisco - A cidade do Pecado a Preto e Branco ...
Corpos e almas desencontrad@s ...
Uns, deitados ou sentados com cabeça a pender, pareciam dormitar ...
Outros, a sonambular ....
Por vezes .. monólogos exaltados ....
Palavras soltas sem destinatários ...
E Nós, os outros, seguimos sem para trás olhar ...
Não consigo registar ...
Deixo apenas alguns apontamentos dos outros ... a Preto & Branco!
Som registado ao vivo de uma pequena banda a tocar entre as Ruas Market e Taylor.
(note-se que se ouve um som recorrente no quotidiano de San Francisco semelhante a pequenas explosões ... e também a minha tosse ... SORRY )
Draft - Nova Zelândia
À semelhança da Ásia e da Austrália, aqui ficam os principais indicadores de execução da viagem na Nova Zelândia:
- Percorri quase 4 200 Km nas 2 ilhas (cerca de 3 000 Km entre cidades e 1 200 Km em tours);
- Fiz 2 viagens de comboio e 3 de autocarro, pelos valores médios de 72 € e 45 €, respectivamente, bem como 1 viagem de avião no valor de 80 € e outra de barco pela quantia de 56 €;
- Realizei 5 tours com um custo médio de 166 € (as tours relacionadas com o filme “ O senhor dos Anéis “ são significativamente mais caras);
- Paguei por um museu o valor de 19 € (desconto sénior apenas para os residentes);
- Gastei em média 25,5 € por noite em hostel.
Cozinhei ou adquiri doses confecionadas a preços semelhantes aos portugueses e frequentei restaurantes não dispendiosos onde hamburger & cerveja custava cerca de 20 €.
NOTA FINAL: País sem carros de alta gama e onde as casas parecem respeitar apenas a requisitos funcionais.
Wai-O-Tapu & Te Puia - Oficina de Alquimia ...
Tempo de Chuva e Vento ...
Companhia na oficina da Alquimia …
Sem porta-estandarte …
Por vezes frio ... por vezes quente …
O verde e o azul ... o amarelo e o vermelho ...
Adquiriam Substância vindos da Essência da Terra ... ...
Um deleite permanente!
Wai-O-Tapu & Te Puia
Queenstown - Cidade banhada por um lago que respira ...
Contam os antigos que valente guerreiro venceu o Gigante Matau ...
Seu corpo tombado fez nascer o grande Lago ...
E Manata, amada por Matakauri, foi, por fim, Libertada!
Talvez tenham sido felizes para sempre ... Ou não ...
Porque o coração do defunto parece fazer, as águas do lago, subir e descer ...
Orla preenchida por água cristalina ...
Que árvores despidas parecem querer abraçar em eterno convite ao bordejar ...
Mais adiante ... outro glaciar ....
Lenda do Lago Wakatipu:
“ Long ago, before the promise of gold brought Pakeha to Otago, the Maori roamed the land, hunting for moa and greenstone and eels. Manata and Matakauri, two star-crossed lovers, lived in a village in the area. The couple were not allowed to marry as Manata was the daughter of the chief, and Matakauri was a commoner.
One night, a giant taniwha named Matau stole into the village and kidnapped Manata. He carried her away to his lair in the hills and tied her to him with a magical cord.
Manata’s father was distraught. He asked the young men of the village to go and save Manata, offering her in marriage to whoever brought her home safely. The young men were afraid, but Matakauri, who loved Manata with all his heart, followed the nor-west wind to the still-young mountains where the giant lived. He found Matau asleep, with Manata lashed next to him.
When Matakauri was unable to cut the enchanted cords, Manata begged him to go, fearing that the giant would wake up and kill him. Matakauri refused to leave her; but as Manata began to cry, the love in her tears dissolved her bonds, and they escaped.
Matakauri brought Manata back to the village, and the couple were allowed to be married. Later, fearing that Matau would return to cause more trouble, Matakauri went back to the mountains where the monster lived. He found the giant sleeping, lulled by the warm wind, and he set a great fire around him. The hot wind caused the flames to roar violently; the taniwha’s body burned so long and so hot that a trough hundreds of metres deep and 75 kilometres long was created.
After Matakauri left, the rains came and filled the newly formed valley with water, which is now known as Wakatipu, the trough of the giant. Although the giant has been dead for many long years, his heartbeat can still be seen in the steady rise and fall of the beautiful lake that is his resting place.” (in Fontes abertas)
Milford Sound - Há Festa na Montanha ...
Não sei se as Nuvens desceram à Terra ...
Ou se as Montanhas ascenderam aos Céus ...
Apenas sei, que as Nuvens dançavam entre Montanhas ...
E estas, felizes com a companhia, enfeitavam-se para a fantasia ...
Adornavam-se com fitas e folhos de água ...
Eram tules o cobrir os declives ...
E na ausência de flores, a luz decompunha-se nas 7 cores ...
Talvez alguma nuvem estivesse noiva ... Ou não ...
Apenas sei, que a Natureza estava em Comemoração!
Foi um cruzeiro fantástico ...
Viajar é preciso ... e de comboio é muito bom!
Gosto do silvo com que se anuncia ...
Gosto do ritmo com que se movimenta ...
Gosto do desfilar da paisagem em sentido contrário ao seu destino ...
Gosto do bebericar suave que possibilita ...
Gosto do cavaquear errático que proporciona ....
Gosto do embalo para uma leitura tranquila ...
Gosto de partir ... Gosto de chegar ...
Gosto de Viajar!
E o comboio é meu meio de transporte preferido!
Northern Explorer Train:
E a recordar os interrails realizados com a amiga Mena, deixo pequenos videos referentes à viagem entre Auckland e Wellington:
(Vídeos realizados através de telemóvel e sem conhecimento prévio do trajecto ...)
Christchurch - Cidade tranquila ...
Paragem para espaçar distâncias ...
Cidade tranquila a lembrar outras latitudes ...
Espaçosos jardins ...
Aprecia-se o Ar Livre!
Ver Fotos
Picton - Lugar pacato ...
Lugarejo de transeuntes e residentes ...
Ambientes enigmáticos ...
Jovens ausentes ... Seniores presentes ...
Quotidianos sossegados ...
Mudança positiva e honestidade como Sonho ...
Os hostels das grandes cidades da Austrália e da Nova Zelândia servem, actualmente, de residência a muitos jovens empregados (empregos não qualificados) ou que se encontram à procura de trabalho.
São os novos emigrantes oriundos, essencialmente, de alguns países asiáticos e da América Latina, tanto quanto a minha experiência permitiu apurar.
Emi sonha com a capacidade de gerar impactos positivos nas pessoas e Sofia tem, como principal desígnio, manter-se honesta consigo mesma ...
Sonhos de bonita formulação ...
Na montanha sagrada do povo Maori ...
No início ... a Oração na língua dos Deuses ...
Depois ... a Canção em Maori ...
No final ... o Cântico dos Pássaros ...
No início ... o Horizonte limitado pelos Montes ...
Na subida ... a Visão subtraída pela Neblina ...
No topo ... o Universo Branco ...
Na descida ... desembaraçada da Bruma ... a Paisagem Multicolorida ...
O Lago Rotoaira aparecia ... e mais além ... o lago Taupô ... também ...
No final ... a Floresta Tropical!
Para os Maori, a Montanha é Sagrada ...
Para mim, a Montanha foi Mágica ...
Tangariro Alpine Crossing
A meu pedido, o guia Kenny permitiu a gravação de uma das canções
Ainda sobre o povo maori ...
A atual rainha do povo maori (Nga Wai Hono) foi nomeada para suceder a seu pai, na medida em que os seus 2 irmãos mais velhos não reuniam as condições consideradas necessárias para ocupar o trono.
Apesar do cargo ter sido normalmente ocupado por homens, esta é a 2º vez que o povo maori escolhe uma rainha, tendo sido designada a 1ª rainha (Te tairangikaahu) para se posicionar, nas negociações com os colonizadores britânicos, em pé de igualdade com a rainha Vitória.
Talvez nem tudo esteja adequadamente resolvido ...
Viajar é preciso ...
No isolamento do Parque Nacional de Tongarinho, 2 amigas de risadas vibrantes sobressaiam ...
Foi um prazer conhecê-las!
E não resisti em auscultar os seus sonhos: Katie Tooney e Grace Toniol - amigas inseparáveis!
Auckland ... Rendida à sua componente líquida ...
Vaguear pela cidade na direção do Mar ...
Deambular pelos passadiços da Marina ...
Saborear um almoço preguiçoso junto a barcos e barquinhos ...
Esperar pela luz do fim do dia ...
Rendida à componente líquida de Auckland!
O feitiço das Árvores ...
Em busca do azul do rio Waihou ...
Fiquei por Putaruru ...
Perdi uma cor ...
Ganhei uma paleta: verde, castanho, dourado e até carmim ...
Umas Árvores, parcial ou totalmente desnudadas, exibiam formas despudoradas ...
Outras, expunham folhagem multicolor ...
A sombra das nuvens desenhava relevo adicional ...
Era o fim de uma tarde Outonal ...
Hobbiton - Dia repleto de Fantasia ...
Imagino Peter Jackson a percorrer as belas paisagens nova zelandesas ...
Ideio o seu espanto quando localizou a quinta do Alexander ...
Identificando-a como o lugar perfeito para materializar o Universo de Tolkian ...
Que bom que foi percorrer o condado bucólico da Terra Média ...
A sensação de poder, a qualquer momento, cruzar-me com Frodo e Bilbo ...
Não recordava a trama, mas a atmosfera mágica do Senhor dos Anéis é inesquecível!
Foi um Dia repleto de Fantasia!
(Filmes visionados na companhia do filhote - versão adolescente)
Auckland ... águas límpidas ...
Rendi-me à cor límpida da sua componente líquida ...
Percebe-se o amor maior aos barcos, seguramente, herdado dos maoris ...
Draft / Austrália
À semelhança da Ásia, aqui ficam os principais indicadores de execução para este país / continente :
- Visitei 5 cidades e 2 ilhas durante quase 1 mês (cerca de 6.316 Km percorridos);
- Fiz 4 viagens de comboio pelo valor médio de 59 € e 1 de avião pela quantia de 115 € (o custo de viagem por km de avião é inferior ao seu equivalente de comboio - 0,04 € versus 0,35 €);
- Realizei 4 tours com um custo médio de 75 €;
- Assisti a um espetáculo cujo bilhete ascendeu a 54 €;
- Gastei em média 31 € por noite em hostel.
- Visitei museus e exposições gratuitas, embora nem sempre seja assim;
- Utilizei autocarros públicos com preços baixos e, sempre que o motorista não tinha troco, a viagem ficava a custo zero.
Como já estava cansada de hamburgers e pizzas, sempre que tive oportunidade cozinhei ou adquiri doses confecionadas a preços semelhantes aos portugueses.
NOTA: Os vendedores eram indianos e os molhos também seguiam as suas tradições ...
A desmaterialização da palavra ...
Por impossibilidade de trazer livros físicos para esta aventura, adquiri o meu e.book reader ...
Reconheço a possibilidade de leitura permanente ....
MAS, não é a mesma coisa ...
Falta-me o corpo / livro ...
A experiência táctil e visual ...
Falta-me a ligação entre as mãos ...
O abraço quase junto ao coração ...
Falta-me o desequilíbrio permanente na distribuição do peso ...
Apenas interrompido a meio da leitura ...
Falta-me o dedilhar suave das páginas ...
Acção mobilizadora de quase todos os sentidos ...
Falta-me o contacto com a essência orgânica do livro ...
Não gosto que as palavras só existam entre um e outro clique ...
Não gosto que os livros correspondam a uma linha no menu ...
E não gosto das estatísticas ...
Ler é um prazer!
O Livro uma obra não efémera!
E o deambular pelas livrarias uma aventura quase sempre fantástica!
E.book reader - Só em viagem!
(Congeminações durante as viagens de comboio)
De regresso a Sidney ...
Em modo de despedida ...
Pequeno-almocei demoradamente em esplanada ...
Senhoras da minha idade e de tapete a tiracolo bebiam o seu chá matinal ...
Desportista tomava o seu pequeno-almoço na companhia de um livro ,,,
Adolescentes tagarelavam alegremente entre as colheradas das suas " papas " ...
Casal idoso ingeria café com leite e queque partilhado ...
A manhã por aqui é calma ...
A esplanada situa-se numa zona limítrofe do centro de Sidney ...
Onde as casas lembram Notting Hill com valor acrescentado pelas varandas de inspiração Arte Nova ....
